Posted on 16-11-2019 10:11 PM
Constelação sistêmica é um procedimento psicoterápico, produzido pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger. Ela estuda as emoções e energias que, consciente e inconscientemente, acumulamos. Esse aprofundamento possibilita compreender como estes elementos tem influencia em nossa tomada de decisão, de forma a metamorfosear os aspectos negativos que desequilibram nossa vida. em suas pesquisas, e com base em sua ampla atividade como clínico familiar. Hellinger, que inclusive é pensador e teólogo, pôde entender como inúmeras experiências, especificamente as vividas no local familiar, são decisivas para a nossa saúde emocional. Neste intuito, podemos inferir que essas experiências, acumuladas desde a infância, nos tornam parte de diversos sistemas, e impactam de modo direto em nossos comportamentos e nos resultados que alcançamos na vida que levamos nos dias de hoje.
Dessa forma, as heranças emocionais que herdamos de nossa família, como perdas, brigas, doenças, separações traumáticas, tragédias, entre outras, são capazes de ser âncoras negativas em nosso procedimento de evolução, não apenas pessoal, como profissional inclusive.
Todos os parceiros de um sistema tem o direito de vincular-se. E esta conexão não é uma coisa que seja ofertado ou conquistado. Elas pertencem ao grupo independente de suas motivações. Esse elo transcende a vontade e o apreço. Pelo menos dois efeitos desse princípio são marcantes. Como na torcida, fazemos piadinhas maldosas sobre demais times, ficando tudo ok, uma vez que estamos defendendo o grupo do coração e nossa percepção permanece serena. Não vamos louvar uma maravilhosa bola do competidor, não é como geralmente se faz.
Outro padrão é o que ocorre com soldados em uma batalha. Moralmente e em outras situações como no bar de um Café, aqueles homens nunca atirariam uns nos outros. Não obstante, no entrecho da batalha, sacrificar-se e falecer por um país é o justo a se realizar.
Hellinger se deparou com um caso tratado pela psicoterapeuta americana virginia Satir nos anos 70, no momento em que esta trabalhava com seus princípios das “estruturas familiares”. Nela uma indivíduo estranho, convocado a representar um integrante da família, passa a se sentir precisamente como a indivíduo a quem representa, às vezes reproduzindo, de forma exata, sinais físicos da indivíduo a quem representa, mesmo sem saber nada sobre ele.
De posse de detalhadas observações sobre esse episódio, Hellinger adquiriu experiência e descobriu que várias complicações, dificuldades e mesmo doenças de seus clientes estavam relacionados a destinos de gerações anteriores de seu grupo familiar.