Posted on 16-11-2019 10:19 PM
O terapeuta costuma recomendar ao cliente a não expor o que aconteceu na terapia, nem sequer com indivíduos da família, nem ao menos com componentes do grupo. Ele pede, por outro lado, aos representantes que não falem com um amigo sobre sua constelação, nem sequer lhe perguntem sobre mudanças ocorridas ou sobre os elementos de sua família. Declarar o que se passou reduz a intensidade de energia disponível para a diluição da constelação.
Não obstante, no fim de uma constelação, várias vezes o grupo troca idéias sobre suas considerações. Os representantes são capazes de concordar em divulgar ao cliente informações que ele achará proveitosos. E, as vezes, já que este trabalho não obedece a nenhuma lei absoluta, mas efetivamente ao respeito completo àquilo que é ( de acordo com a abordada fenomenológica), o cliente é chamado a expor sua experiência aos familiares envoltos na situação.
Ao final, ou se pede ao cliente que saia da dependência, ou se delega a ele a responsabilidade de optar se pretende ficar ou sair. O cliente precisa ter a vontade de incluir aquelas coisas que lhe foram demonstradas pela constelação. Isto é realizado com sucesso no momento em que seu nível de responsabilidade individual é alto. Se porventura este não for o caso, como clientes que procuram pretextos e desculpas e tornam os demais responsáveis por sua vida miserável, eles integrarão mal o resultado desse trabalho do qual lógica é consentir as coisas como elas são.